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A sedução totalitária

Abril 4, 2014

por Adelto Gonçalves

I

Por que o século XX foi um período tão propício a experiências totalitárias? Sabe-se que Hitler, Mussolini, Stalin, Franco, Salazar, Vargas e outros ditadores menos cotados ou conhecidos não chegaram ao poder e muito menos governaram sozinhos, contando com o apoio não só de grandes homens de negócios, que sustentaram as maiores ignomínias praticadas contra seres humanos, em troca de interesses pessoais e, muitas vezes, mesq           uinhos, como do homem comum, o das ruas, o homem-massa, conforme o definiu o pensador espanhol Ortega y Gasset (1883-1955).

Examinar a gênese do pensamento totalitário e as razões que o levaram a encantar multidões foi o que motivou a XIII Semana de Filosofia, realizada em 2010 na Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), em Minas Gerais. São os 12 estudos apresentados durante esse seminário que estão reunidos em Poder e Moralidade: o totalitarismo e outras experiências antiliberais na modernidade (São Paulo, Annablume/UFSJ, 2012), com apresentação e organização do filósofo e psicólogo José Maurício de Carvalho, professor titular de Filosofia Contemporânea do Departamento de Filosofia da UFSJ, doutor em Filosofia pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro.

Em poucas palavras, os estudos revelam que o totalitarismo é adversário do homem livre, ou seja, daquele que se percebe responsável por seu destino histórico, que escolhe e é capaz de sustentar responsavelmente suas opções, como assinala o professor José Maurício de Carvalho na apresentação que escreveu para este volume. Isso não significa que nos regimes ditos liberais não existam focos de totalitarismo, como sabe muito bem quem já trabalhou em redações de jornais e revistas e viu de perto grandes empresas e autoridades públicas procurarem asfixiar a liberdade de pensamento à custa de pressões econômicas. Sem contar que a chamada liberdade de imprensa quase sempre é a liberdade do dono do jornal de publicar o que quiser, mas não a do empregado jornalista.

II

Para o professor Selvino Antonio Malfatti, da Universidade Federal de Santa Maria, do Rio Grande do Sul, o fenômeno totalitário é uma experiência relativamente recente na história política do Ocidente e constitui um desvio de rota da moralidade ocidental. Em seu estudo “Moralidade e Política no Totalitarismo”, Malfatti diz que o fenômeno é resultado da falência dos valores humanos e da descrença na capacidade do homem de se organizar sozinho.

Essa é uma ideia muito antiga e que, ao final de 1797, por exemplo, serviu para o intendente-geral de Polícia, Diogo Inácio de Pina Manique, organizar uma sessão da Nova Arcádia na grande sala da Real Casa Pia, no Castelo de São Jorge, em Lisboa, em homenagem ao aniversário de D. Maria, em que o acadêmico Manuel Bernardo de Sousa e Melo, presidente do encontro, defendeu “a solidez interna das monarquias reais” e condenou “a fraqueza das fórmulas republicanas”. Dirigindo-se ao príncipe regente D. João, o acadêmico dizia que “os homens não nascem bons e, por isso, onde quer que vão levam consigo a depravação de origem”.

Dizia mais: “Portanto, os homens levarão consigo a depravação, a ambição, o ódio, a sensualidade, o ciúme, a vingança; enfim, levarão as paixões, estes ímpetos precipitados do nosso ânimo, estes monstros domésticos do nosso coração, mais indomáveis que feras exteriores, pois, desenfreados e livres, não respeitam outro direito que o da força nem conhecem outras virtudes mais que as suas mesmas satisfações”. Era o que o intendente queria que o príncipe regente ouvisse para justificar mais repressão, como se lê em Bocage: o Perfil Perdido (Lisboa, Editorial Caminho, 2003, p. 241), deste articulista.

Muitos anos mais tarde, do outro lado da Europa, em São Petersburgo, um morador de um prédio que fica no cruzamento da rua Koppuznetchny com a rua Dostoevskaia, antiga Iamskaïa, não muito distante da igreja do Ícone de Nossa Senhora de Vladimir, escreveria que “nada de grandioso se pode esperar do homem”, seguindo na mesma linha do acadêmico Sousa e Melo.  Esse morador chamava-se Fiodor Dostoievski (1821-1881) e ninguém como ele retratou com tanta fidelidade a humanidade em toda a sua miséria e degradação.

Esse pensamento deve ter ficado na alma das gerações que os sucederam. Se o Portugal joanino e o Portugal salazarista como a Rússia czarista e a Rússia soviética eram países atrasados e com altos índices de analfabetismo, a conclusão a que se poderia chegar é que constituíam terreno fértil para a sedução do totalitarismo. Mas como explicar que a Alemanha, já desenvolvida à época e com altos índices de alfabetização, também se tenha deixado atrair pela insânia nazista?

III

Diz o professor Malfatti que, em troca da adesão, o totalitarismo oferece uma ideologia que se propõe a explicar toda a vida da sociedade. “Todos devem professar a ideologia como se fosse uma fé religiosa”, diz o professor. “O ditador, rodeado de uma pequena parcela da população, submete o resto. Para tanto”, diz, “cria um partido, único evidentemente, dirigido por ele à frente de fanáticos seguidores. O passo seguinte é instaurar um sistema de terrorismo policial que invade e vasculha toda vida pública e privada dos indivíduos. O outro passo é o controle dos meios de comunicação para que só a ideologia oficial seja ouvida. Tudo isso permeado por ideais salvacionistas”. E acrescenta: “Os líderes soviéticos no período stalinista e os chefes do nazismo estavam imbuídos de que estavam cumprindo uma missão para a humanidade”.

De fato, durante a ditadura militar (1964-1985) no Brasil, uma parte dos torturadores e de seus financiadores imaginava que estava colocando o País a salvo da ameaça comunista, mas a maior parte fazia o serviço sujo não só por sadismo e mau-caratismo como para se aproveitar de vantagens pessoais e oportunidades que se ofereciam com o saque dos despojos das vítimas.

IV

Já José Maurício de Carvalho e Vanessa da Costa Bessa, da UFSJ, em “Totalitarismo e ética em Ortega y Gasset”, defendem que a recusa do homem-massa em assumir a sua vida é o sangue que impulsiona os governos totalitários que a Europa produziu no século passado. Para os autores, as ideias de Ortega y Gasset ainda permitem entender o fenômeno, embora o mundo de hoje seja outro e pior, pois assolado por violência urbana, pelo crime organizado associado ao tráfico de drogas, fanatismo religioso convertido em terrorismo e ameaças de desequilíbrio ecológico.

Seja como for, para os autores, continuamos a viver um tempo de massas, tal como definiu Ortega y Gasset. Por isso, dizem, os riscos de nos depararmos com novas propostas totalitárias não estão afastadas de todo enquanto a responsabilidade com a construção do futuro não for retomada e o medo da liberdade não for vencido. “O risco é real porque poucas vezes na história humana os Estados Nacionais possuíram informações e controles tão completos da vida de seus cidadãos”, acrescentam.

Pior ainda no Brasil de hoje em que se vive uma época de desmoralização da representação parlamentar, tal qual na Espanha pré-franquista. E essa desmoralização se dá pelos muitos parlamentares, que, em troca de vantagens pessoais e de grupos, acabam virando despachantes de contraventores, facilitadores de grandes negócios à custa do erário público – aliás, desde os tempos coloniais, o caminho mais fácil para o enriquecimento rápido. Desmoralizado o Parlamento, o caminho fica aberto à tentação totalitária. Eis aqui bem depositado o ovo da serpente.

Ciclo de Conferências Filosofia e Literatura

Abril 3, 2014

evento 04 Abril

O Ideal Português na Filosofia

Fevereiro 10, 2014

por António Quadros

Imagem texto de Antoni Quadros

“A filosofia autêntica, aquela que nada recusa na sua infinita apetência de sabedoria, aquela que não despreza um sinal, por mais inaudível, aquela que não passa ao lado de um caminho, por mais perigoso, aquela que não desvia os olhos de uma possibilidade, por mais ingrata aos prestígios da época, a filosofia autêntica reclama o direito de exceder o facto, a experiência, a razão, a ideia, o conceito, o próprio homem, cuja assunção física e metafísica permanece aquém da sua substancial realidade. (…) Mas compreende-se perfeitamente hoje, hoje que somos o futuro nebuloso em que os positivistas há cem anos confiavam, que determinados fenómenos não podem ser apreciados como factos, escapam a toda a tentativa de legislação e muito menos podem ser repetidos e desmontados por experiência de laboratório. A maioria das essenciais interrogações da filosofia, desde a origem da vida até ao fim da existência, não obtiveram da ciência positiva senão respostas que revertem de novo ao a priorismo metafísico e idealista e são defendidas ou impostas pelos seus adeptos por formas que têm quase todos os atributos da crença ou mesmo da fé. (…)”

 Trecho do livro “O que é o ideal português”, Edições Tempo (1962) pp.27-28

A INVEJA E A DEMOCRACIA

Maio 20, 2013

Por  Humberto Pinho da Silva

Bertrand Russel, in “ A Conquista da Felicidade”, diz que Madame Roland, “ que é apresentada frequentemente como uma nobre mulher inspirada pela devoção ao povo”, tornou-se assim, porque certa vez, ao visitar um castelo aristocrático, fizeram-na entrar pela porta de serviço e não pela principal.

Para Bertrand Russel, Madame Roland, desde então, abraçou a democracia.

Nasceu, portanto, a democracia – segundo o filosofo e alguns psicólogos, – da inveja.

Não se assevera que todo o democrata é invejoso, ainda que se concorde que a raiz provem desse mal.

Estou convencidíssimo que certos republicanos, são-no, apenas porque não nasceram no seio da alta nobreza, nem foram aceites no seu meio.

Recordo, que Camilo, homem do povo, apreciadíssimo no meio literário, ao receber o título de Visconde, mandou imprimir no cartão-de-visita a coroa, seguindo: Visconde Correia Botelho. Vi exemplar, quando era menino e moço, no Museu Abade de Baçal, em Bragança.

E não escasseiam intelectuais e pseudointelectuais, que dobram letras para pensarmos que são de origem fidalga ou estrangeira. É pecado que enferma muita boa gente.

Não se duvida que a democracia é o melhor sistema, ainda que se reconheça que Jean Jaques Rousseau tinha razão, ao afirmar: “ que governo tão perfeito não convêm a homens, mas a deuses.”

Enferma a democracia de inveja, Guy Bedos, gracejando, considera-a: Uma espécie de ditadura da maioria.

A política encontra-se eivada de invejosos. As fações são, em regra, constituídas por ambiciosos, muitos sem escrúpulos; por isso costuma-se dizer: Que na política não há amigos.

Mas também não os há noutras atividades.

Voltaire, em carta a Mademoiselle Quinault, lamenta-se: “ Que ganhei eu em vinte anos de trabalho? Nada, a não ser inimigos. Tal é o preço que, quase sempre, deve esperar-se da cultura das letras: muito desprezo, quando não se triunfa; muito ódio, quando se triunfa”.

Na política passa-se precisamente o mesmo, o que não admira, se recordarmos o velho adágio: “ Quem é o teu inimigo? É o oficial do teu oficio”.

Raro é o político, mesmo da mesma ideologia, louvar outro. A ambição leva-os a criticar sempre o que se encontra em lugar que cobiçam, mesmo quando, em consciência, reconhecem que elaboram em erro.

É devido à inveja e à cobiça que a democracia, sendo, a melhor forma de governo, é, muitas vezes, condenada, já que permite: o forte e poderoso dominar o fraco e indefeso; e criminoso rico, sair ileso, e o inocente pobre condenado.

Mas o defeito não se encontra na democracia, mas nos homens.

COLÓQUIO ANTÓNIO QUADROS – CONVITE

Maio 13, 2013

O Centro de Estudos de Filosofia e o Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, a Fundação António Quadros e o Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro têm o prazer de convidar a participar em «António Quadros: Obra, Pensamento, Contextos – Colóquio Internacional nos 90 anos do seu nascimento e 20 da sua morte».

Cerca de cinquenta oradores portugueses e brasileiros abordam a obra de António Quadros em comunicações sobre estética, crítica e criação literárias, exegese e pensamento filosóficos, teoria da história e do mito, pedagogia, metafísica e teologia.

13.05.2013 – 18.30/19.45 – Auditório do Centro Cultural de Cascais;

14.05.2013 – 09.30/19.30 – Universidade Católica Portuguesa – Lisboa;
15.05.2013 – 09.30/19.30 – Universidade Católica Portuguesa – Lisboa;
05.06.2013 – 09.30/19.30 – Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro.

ENTRADA LIVRE.

1.º DIA – 13 DE MAIO DE 2013, 18.30

Sarau Musical e Literário

Local: Auditório do Centro Cultural de Cascais

– Apresentação das linhas gerais do Colóquio Internacional «António Quadros: Obra, Pensamento, Contextos, nos 90 anos do seu nascimento e 20 da sua morte», por António Braz Teixeira;
– Mostra de Imagens – Homenagem a António Quadros, pela Universidade Autónoma de Lisboa;
– “Ode à Graça”; “Como um só navio”, poemas de António Quadros, lidos por Maria Arriaga;
– Poemas de António Quadros, lidos por Manuel Cândido Pimentel;
– «Ó Portugal, Ser Profundo», poema de António Quadros musicado e cantado por Gonçalo da Câmara Pereira;
– «Quand il est mort le poète!», cantado por Gonçalo Lucena.
 

SERÁ SERVIDO UM PORTO DE HONRA.

2.º DIA – 14 DE MAIO DE 2013

Local: Universidade Católica Portuguesa – Lisboa, Auditório 2

09.15 – Recepção dos participantes
09.30 – Abertura / Autoridades

1.º Painel: 10.00/11.10
– António Braz Teixeira: «A Estética em António Quadros»
– José Carlos Francisco Pereira: «A Dimensão Estética no Pensamento de António Quadros»
– Bruno Béu de Carvalho: «Questões sobre a Estética Existencial em António Quadros»
– Debate

11.10/11.25- Pausa para o Café

2.º Painel: 11.25/12.55
– Teresa Seruya: «António Quadros, Tradutor»
– Maria de Lurdes Sirgado Ganho: «António Quadros, Leitor de Albert Camus»
– Marta Mendonça: «António Quadros e a Crítica ao Existencialismo»
– Norberto Ferreira da Cunha: «António Quadros e o Positivismo»
– Debate

13.00/14.00 – Pausa para o Almoço

3.º Painel: 14.00/15.30
– Pinharanda Gomes: «António Quadros e o Movimento da Filosofia Portuguesa»
– Renato Epifânio: «António Quadros – A Filosofia Portuguesa e a Tradição Joaquimita: em Diálogo com Agostinho da Silva e José Marinho»
– Manuel Gama: «António Quadros e o “57 – Movimento de Cultura Portuguesa”»
– Afonso Rocha: «Razão e Mistério – uma Leitura Comparada entre Sampaio Bruno e António Quadros»
– Debate

15.30/15.40 – Pausa para o Café

4.º Painel: 15.40/17.00
– Joaquim Domingues: «António Quadros, Filósofo do Movimento»
– Jorge Croce Rivera: «Ser e Estar, Ter e Haver, Fazer: Espírito, Língua e Cultura no Pensamento de António Quadros»
– Rodrigo Sobral Cunha: «Filosofia da Paisagem na Obra de António Quadros»
– Debate

16.50/17.00 – Pausa para o Café

5.º Painel: 17.00/18.10
– Annabela Rita: «António Quadros e a Ficção Nacional»
– João Bigotte Chorão: «António Quadros, Crítico Literário»
– Rui Lopo: «Debates e Controvérsias Literárias em António Quadros»
– Debate

6.º Painel: 18.10/19.40
– Nuno Júdice: «António Quadros e o Modernismo»
– Raquel Nobre Guerra de Oliveira: «António Quadros, Leitor Integral de Fernando Pessoa»
– José Almeida: «A Procura da Verdade Oculta: António Quadros e o Pensamento Esotérico de Fernando Pessoa»
– José Carlos Seabra Pereira: «A Antropologia Literária em António Quadros»
– Debate.

3.º DIA – 15 DE MAIO DE 2013

Local: Universidade Católica Portuguesa – Lisboa, Auditório 2

7.º Painel: 09.30/11.00
– Manuel Ferreira Patrício: «Linhas de Força de uma Antropagogia Situada na Obra de António Quadros»
– Luísa Leal de Faria: «A Universidade em Crise: uma Questão Cultural»
– Abel Lacerda Botelho: «António Quadros e a Paideia Lusitana»
– Pedro Cabrera: «A Educação que o Futuro Espera»
– Debate

11.00/11.15 – Pausa para o Café

8.º Painel: 11.15/12.45
– Carlos Silva: «O Lugar do Intemporal, a propósito de António Quadros, Pensador do Mito da História»
– Samuel Dimas: «A Distinção entre o Tempo Mítico Grego (Angústia da Tragédia) e o Tempo Histórico Judaico-Cristão (Esperança Bíblica) no Pensamento Escatológico de António Quadros»
– Sofia A. Carvalho: «Mito, Utopia e Ucronia: leituras de António Quadros e Eudoro de Sousa»
– António Carlos Carvalho: «Deus e os Homens – Interrogação à História»
– Debate

13.00/14.00 – Pausa para Almoço

9.º Painel: 14.00/15.10
– José Antunes de Sousa: «António Quadros: Cultura e Desocultação»
– Miguel Real: «A Exegese do Sebastianismo em António Quadros»
– Pedro Vistas: «Saudade e Futuro em António Quadros»
– Debate

15.10/15.25 – Pausa para o Café

10.º Painel: 15.25/17.15
– Guilherme d’Oliveira Martins: «António Quadros – Intérprete do Portugal Moderno»
– Jorge Teixeira da Cunha: «A Intuição e o Conceito do Divino na Obra de António Quadros»
– Paulo Borges: «Portugal e “o projecto áureo de realização da humanidade” em António Quadros»
– Manuel Cândido Pimentel: «A Teologia do Espírito Santo em António Quadros»
– António Cândido Franco: «A Poética de António Quadros»
– Debate

17.10/17.15 – Pausa para o Café

11.º Painel: Mesa de Testemunhos
António Braz Teixeira;
António Roquette Ferro;
João Bigotte Chorão;
José António Barreiros;
Mafalda Ferro;
Manuel Cândido Pimentel;
Mário Bigotte Chorão;
Rita Ferro;
Teresa Rita Lopes (moderadora).
19.00h – SERÁ SERVIDO UM PORTO DE HONRA.

4º DIA – 5 DE JUNHO DE 2013, 10.00h

Local: Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro

Apresentação, 10.00h

– António Gomes da Costa, Presidente do Real Gabinete Português de Leitura
– Nuno Bello, Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro
– António Quadros Ferro «António Quadros no Brasil 20 anos depois»

12.º Painel: 11.30h
– Mário Sérgio Ribeiro: «A Filosofia do Movimento em António Quadros: Prolegômenos Especulativos à Operacionalização da Saudade do Futuro»
– Alexandro Souza: «Razão e Pátria: António Quadros, o ’57’ e a Ideia de Filosofia Portuguesa»
– Marco Antonio Barroso: «Mito, História e Meta-História: um Confronto entre o Pensamento Existencial de António Quadros e Vicente Ferreira da Silva»

13.00/14,30 – Pausa para o almoço

13.º Painel:14.30h
– Constança Marcondes César: «A Visão do Brasil em António Quadros: Vieira, Canudos, Suassuna»
– Loryel Rocha: «O Caráter Paraclético e Apocalíptico da Ilha Brasil no Contexto do Mito Sebastianista»
– Joel Carlos de Souza Andrade: «António Quadros e o Sebastianismo Brasileiro»
– Lúcia Helena Sá: «António Quadros como Precursor dos Estudos do Sebastianismo na Literatura Brasileira»

16.30 – Pausa para o café

14.º Painel: 17.00/19.00
– Ana Maria Moog Rodrigues: «António Quadros e o Brasil»
– João Ferreira: «História, Hermenêutica Esotérica e Filosofia em “Portugal: Razão e Mistério” de António Quadros».
– Gilberto de Mello Kujawski: «António Quadros, homem vertical»

19.00h – SESSÃO DE ENCERRAMENTO.

PARCERIAS

Câmara Municipal de Cascais;
Câmara Municipal de Lisboa.

ALTO PATROCÍNIO

Maria Cavaco Silva

COMISSÃO DE HONRA

Abel de Lacerda Botelho
Adriano Moreira
Ana Maria Machado
António Costa
António Roquette Ferro
António Gomes da Costa
Artur Santos Silva
Carlos Carreiras
Catarina Vaz Pinto
Constança Marcondes César
Fernando Guedes
Gonçalo Sampaio e Mello
Gilberto Mendonça Teles
Guilherme d’Oliveira Martins
Inês Pedrosa
Jesué Pinharanda Gomes
Jorge Barreto Xavier
José António Barreiros
José Carlos Seabra Pereira
José Esteves Pereira
José Luís Brandão da Luz
José Miguel Sardica
Luís Aires Barros
Mafalda Ferro
Maria Manuela Nogueira Murteira
Miguel Seabra
Rita Ferro

COMISSÃO CIENTÍFICA

António Braz Teixeira
Mafalda Ferro
Manuel Cândido Pimentel
Peter Hanenberg

COMISSÃO ORGANIZADORA

Ana Carvalheda;
António Quadros Ferro;
Pedro Cabrera;
Pedro Vistas;
Sofia A. Carvalho.

APOIOS

Fundação para a Ciência e Tecnologia;
Herdade da Torre;
Herdade Paço do Conde;
Nestlé:
Universidade Autónoma de Lisboa.

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Gonçalo da Câmara Pereira;
Gonçalo Lucena;
José Castelo Branco;
José Guilherme Victorino;
Maria Arriaga.

INFORMAÇÕES

• Faculdade de Ciências Humanas – Universidade Católica Portuguesa
T. 217 214 127
email: cefi@fch.lisboa.ucp.pt
• Fundação António Quadros – cultura e pensamento
T. 965552247; 914678851
email: geral.faq@gmail.com